Apresentação

A Fazenda Escola Lagoa do Sino (FELS) é um projeto de produção e comercialização agropecuária que visa dar suporte às atividades de ensino, pesquisa e extensão do Campus Lagoa do Sino da UFSCar. Seu objetivo principal é funcionar como um laboratório a céu aberto, que possa proporcionar mais efetividade na integração das atividades produtivas e acadêmicas do Campus, assim como colaborar na redução dos impactos ambientais e no desenvolvimento sustentável do sudoeste paulista. 

Com aproximadamente 370 hectares de área de cultivo, a FELS conta uma infraestrutura voltada à produção de grãos (soja, milho, trigo, sorgo e feijão). Possui barracões, silos de armazenagem, secador, pivôs centrais de irrigação, máquinas e implementos, além de uma equipe composta por 12 colaboradores. Os recursos provenientes da comercialização da produção são utilizados para fazer a manutenção e investimentos no sistema produtivo do próprio projeto, assim como para realizar investimentos em infraestrutura e financiar atividades de ensino, pesquisa e extensão do Campus Lagoa do Sino. 

Apesar do foco na produção de grãos, a FELS também apoia iniciativas de agrobiodiversificação do sistema produtivo, como a produção animal, apicultura, sistema agroflorestal (SAF), viveiro de mudas, dentre outras. Além disso, o projeto também prevê parcerias com a iniciativa privada e instituições de ensino da região, a criação de canais de comercialização e o apoio a ações extensionistas e educacionais junto à população local. 

Outra importante iniciativa é o programa institucional de estágios da FELS, o qual está sendo implementado. O programa possibilitará que estudantes dos cinco cursos de graduação do Campus Lagoa do Sino coloquem em prática os conhecimentos adquiridos na academia no dia a dia da FELS. O processo seletivo acontecerá semestralmente e o edital de seleção será disponibilizado na página do Programa de Estágios.

Atualmente, o projeto está estruturado como um modelo de transição que visa institucionalizar a Fazenda Escola Lagoa do Sino por meio de uma governança participativa e democrática, a partir de debates com a presença de toda a comunidade e do conselho do CCN, onde serão tomadas as principais decisões referentes ao projeto e os próximos passos para a sua efetiva concretização.